Devorei seus destroços no chão
Devorei minha alma em sua mão
Minha vida, minha sina, minha morte
A-LU-CI-NA
Devorei meus medos e sua canção
Devorei as caridades, os sorrisos e teu perdão
Devorei seus restos, sobras e excessos
Devorei o pior e o melhor de ti
De mim
Em mim
Devorei a casa, as lembranças, os sonhos
Devorei Devorarei Devoraria Devoraremos
Nosso canto antropofágico
Que transforma os restos podres em nova vida
Devoro por fim
O fim dessa canção.
(* Imagem de Tarsila do Amaral- Abaporu)
Coloquei um link pro teu blog lá no meu. beijos
ResponderExcluir